Soneto: A cor da vida

 A vida por si só é misteriosa,

marcada pela pecha da incerteza,

às vezes, triunfante mar de rosa,

mas tem os seus momentos de tristeza.

 

Viver, convém viver as nossas lidas,

num clima de emoção vibrante e pura;

que tal pintar paisagens coloridas,

tornando a nossa vida uma ventura?

 

Nossa velhice acontece,

Feliz quem cultivar variadas flores,

ao longo de um jardim belo e garrido,

na festa, no expressar de seus amores.

 

E como tem clareza bem distinta

um dito popular e bem sabido:

“A VIDA TEM A COR QUE VOCÊ PINTA”. 

 

Trovas

 

Nossa velhice acontece,

vamos viver até quando?

Coração não envelhece,

o tempo é que vai passando.

 

Minha trova pequenina,

quatro versos de emoção,

tem a graça da menina,

eternamente canção!

 

Trovador, alma de escol,

que a natureza cultua,

de dia festeja o sol,

de noite namora a lua.

 

Nesta vida que se aflora,

bem feliz e sem alarde,

quero sempre ser aurora,

nunca um triste fim de tarde.