Academia Taubateana de Letras
Academia, tu és conclamada,
um templo do saber e da cultura.
Com dignidade, erigida, és lembrada,
pelos amantes da literatura.
Egrégios Acadêmicos saúdam
os teus Patronos imortalizados.
Quarenta cátedras os representam...
Os seus feitos, com gáudio, relembrados!
Academia, conta a tua história,
em estrofes imbuídas de luz,
espargindo, em versos, tua vitória.
Vale-te da honra de que fazes jus!
Sob teu cunho, inefável, altaneira,
desfraldas, garrida, a tua bandeira.
És um orgulho da nossa cidade!
Tributo legado à prosperidade!
Autora - Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto
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Poesia - Acadêmico Aldo
Aldo, onde você estiver,
lembre-se de todos nós,
pois somos partes de você,
nosso mentor,nosso líder acadêmico...
Ouço, ainda, a sua voz firme ecoando,
na saudade que se fez no vazio do silêncio,
que dizia sempre ao nos encontrarmos:
— Minha eterna PRESIDENTA!
Você esteve entre nós, ora sério, ora brincalhão,
fazendo observações e piadas sobre tudo,
mas, no final, a sua opinião prevalecia.
Colega e amigo de todas as horas,
que se doou de corpo e alma,
para que a nossa ATL se tornasse realidade!
Nossas tardes que eram agradáveis com sua presença,
nunca mais serão as mesmas.
Você é a razão de estarmos aqui.
Nós nos orgulhamos muito de você, Aldo,
pois é e sempre será o nosso número 1!
Pode ter a certeza que honraremos o seu nome,
levando adiante este templo de Letras
a novos patamares da cultura,
para que suas obras e seus exemplos
estejam presentes nas gerações futuras!
Adeus, meu bom e eterno amigo.
Muita luz no seu caminho!
Descanse em paz!
Autora - Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto
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Poema - O mundo mudou! (2020)
O mundo parou! Meu Deus!
Acordamos num mundo diferente... Humanizado?
Estamos vulneráveis, à mercê de um vírus mortal!
O que aconteceu? Por que estamos nos isolando?
De quem é a culpa?
Perguntas desnecessárias, sem resposta...
Só nos resta refletir, aprender com a situação, absorver a lição.
É um vírus que discrimina, marginaliza, aterroriza!
Olho em volta. Nada se move. Tudo mudou!
Estagnação!
Sem direito de ir e de vir, para nos salvar, para salvar a todos...
Hora de desligar o piloto automático, neste mundo robotizado.
Hora de nos sentir gente, cuidar de gente,
ir em busca de nossa gente!
Volta ao lar!
Volta à família.
Volta aos filhos.
Volta a nós mesmos!
Volta à verdadeira realidade,
sabendo que somos parte de um todo,
e o todo é parte de nós,
pois somos filhos gerados pelo mesmo Pai.
Hora de ajudar, respeitar, seguir regras,
para sobrevivermos ao caos que se formou,
pela nossa omissão, pelo nosso egoísmo,
pela ânsia ao poder, pela ambição.
Sim, precisamos nos reeducar, pensar no outrem,
com empatia, com ética, com sabedoria.
Para que guerrear? Para que nos matar?
Para que alimentar a ganância dos que se julgam donos do mundo?
Deixemos o egocentrismo e o materialismo de lado!
Sejamos responsáveis, altruístas,
mesmo isolados fisicamente,
mas com um só pensamento...
Vamos salvar o mundo,
salvando a nós mesmos,
para um novo porvir,
para um novo despertar!
Que a Paz e o amor prevaleçam...
Sairemos desta... Acreditem!
Tenho fé!
Autora - Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto
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Aldravias
estrelas
cintilam
na
noite
vazia
solidão
estou
aqui
onde
não
cabe
você
lá
fora
barulho
do
silêncio
vazio
aldravia
no
universo
síntese
do
poema
ondas
em
milícias
descansam
na
praia
tão
pouco
dura
um
amor
eterno
Autora - Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto
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Poema - Mãe
Autora - Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto
Hoje é o teu dia.
Estou saudosa de ti!
Quero estar nos teus braços,
nos teus abraços infindos,
me aninhando no teu regaço, como outrora,
sentindo as tuas mãos, enrugadas, me acarinhando...
Quero me perder no teu doce e angelical sorriso,
no teu calor acolhedor.
Mãe, sou o teu fruto,
gerado no teu ventre divino,
nas tuas noites mal dormidas,
no teu amor incondicional.
Sou a tua maior realização!
Mãe guerreira, mãe heroína, mãe abnegada,
que me fizeste gente, me tornaste gente!
Mãe, todos os dias são teus,
foste escolhida por Deus,
travestida de anjo, encarnando a luz santa,
para me guiar na escuridão,
fazendo brilhar o meu chão, o meu destino.
protegendo-me dos descaminhos,
neste planeta abençoado.
Mãe de ternura... Ternura de mãe.
Mãe sem hora. Mãe a toda hora...
Fizeste das lágrimas, risos.
Das dores, coragem.
Grata por me escolher como filha tua.
Amo-te agora...
Sempre... Sempre... Sempre...
Para sempre!
Autora - Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto
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