MARIA MARLENE NASCIMENTO TEIXEIRA PINTO - Cadeira nº 32 da ATL - Patrono: Darcy Albernaz
Poema – A flor solitária
A flor solitária despontou do nada,
florescendo em solo duro, cinzento, arenoso,
dando um colorido especial
à paisagem sombria e silenciosa.
Apesar de tão minúscula e das lutas travadas,
insistiu, persistiu, resistiu, com toda a sua garra,
às intempéries da vida!
Ei-la! Sobrevive, com todo o seu esplendor.
Explosão de puro êxtase! Centelha divina do criador!
Obra-prima da natureza!
É a flor da gratidão, da superação, do otimismo,
que mesmo solitária torna o mundo mais feliz,
irradiando a sua vivacidade por todo lugar.
Sua beleza capturada por lentes sobrenaturais,
testemunharão este deleite celestial,
eternizando a sua imagem,
com todas as suas nuances,
antes que desvaneça e sua ventura chegue ao fim.
Mas, ainda tem tantos encantos a oferecer...
— Flor solitária, não se vá!Fique mais um pouco!
Permita-me embarcar na sua luz!
Foto - Nana Tavares