Péricles Nogueira Santos, poeta, natural de Paraibuna-SP, nascido aos 06 de setembro de 1916 e filho de Aurélio Silva Santos e de Maria Eugênia Nogueira. Ainda menino,

     Ingressou na Força Pública do Estado de São Paulo Atingiu ao posto de Tenente Coronel quando de sua merecida aposentadoria.          

Cursou a Faculdade de Ciências Jurídicas de Taubaté em sua primeira turma, e nela, formou-se em 1º lugar.  Especializou-se em Português, em Literatura e em Direito do Trabalho. Como destacado professor, ministrou aulas no Colégio Olegário de Barros e nas Faculdades de Serviço Social e de Ciências Jurídicas. 

Como 2º Tenente da Força Pública do Estado de São Paulo, ministrou aulas ao policiais militares analfabetos em 1942.   

     Casou-se com a senhora Ignez Oliveira Santos, Teve 4 filhos. Autor dos livros: “Lâmpadas Votivas”, “Orações Pagãs”, “Coletânea de Poetas de Taubaté”, “Sol Pretérito” e “Poemas da Terra e do Infinito”, bem como a letra do Hino Oficial de Taubaté. Após seu falecimento, foram publicadas “Flautas Invisíveis” e “Esferas Transfinitas”. Como literato, ocupou a Cadeira nº 18 da Academia Taubateana de Letras. ( Pesquisa Dr. Gilberto).

    Eleito Membro Titular, pela Academia Taubateana de Letras, no dia 11 de maio de 2000, para ocupar a Cadeira - nº 18 - Patrono: Alfredo José Balbi. Faleceu, em fevereiro de 2001.

 

Hino de Taubaté

Letra: Péricles Nogueira Santos.

Música: José Bráulio de Souza.

 

Taubaté das bandeiras - que ousaram

desbravar ínvias selvas, com glória.

Taubaté, cujos filhos não param,

sempre em marcha nas asas da história.

Taubaté das Monções, na erradia

epopeia por rios e lapas,

qual titã a fazer geografia,

implantando fronteiras nos mapas!

 

Refrão...

 

A louvar-te, com ânsia,

tanjam todos os sinos...

Vens de longa distância,

Vais a altos destinos.

 

Quando outrora o café soberano,

todo em ouro, qual Midas, floria

alto nível o clã taubateano,

de riqueza, se alteando, atingia.

E tal é o poder, que então, goza

(decantado, na época, em aulo)

que a cidade chegou, poderosa,

A se ombrear com a própria São Paulo!

 

Refrão...

 

E hoje, rica e industrial, o esplendor

a ostentar de moderna cidade,

tens no ensino tal vulto e labor

que és, inteira, uma só faculdade!

Mas, se em ti o progresso se espalma

e em concreto te elevas, heril,

és a mesma cidade com alma,

que nasceu no alvorar do Brasil!

 

Refrão...