Nasceu em Redenção da Serra, SP, aos 29 de novembro de 1914. Seu pai, trabalhava para o Dr. Félix Guisard, dono e criador da Usina Félix Guisard, em Redenção da Serra e que foi criada para fornecer energia para a Companhia Taubaté Industrial – CTI. Muito cedo, o jovem foi ganhando admiração e confiança do empresário, patrão de seu pai, dono da Usina e da CTI e aos 14 anos de idade, foi convidado pelo mesmo, a vir para Taubaté, trabalhar na sua fábrica de tecidos, a famosa CTI, que todos conheceram e que faz parte da linda história de Taubaté. Começou nos trabalhos mais humildes e pouco a pouco foi galgando altos cargos daquela empresa, chegando a fazer parte da diretoria. Ali dedicou todo seu trabalho, seu dinamismo e todo seu talento e permaneceu até sua aposentadoria e o término das atividades da fábrica, que veio a fechar definitivamente suas portas.
Era casado com Benedita Aparecida Saturnino, com quem teve três filhos, que são: Doroty Saturnino, José Cursino dos Santos Neto (falecido) e Luzia Deolinda Saturnino Aleixo Ferreira. Tem três netos, Benedito Herbert de Moraes, Roberta Maria de Moraes e Felipe Saturnino Aleixo Ferreira e um bisneto que é Guilherme de Moraes. Casado em 2ª núpcias com Maria Ribeiro Saturnino.
Seu espírito dinâmico e criativo, o levou a fundar, na CTI, o jornal “CTI Jornal”. Com experiência em jornalismo foi convidado pelo seu fundador Waldemar Duarte e trabalhar no seu jornal a “Voz do Vale”, onde permaneceu por muitos anos. Trabalhou também no jornal “Diário de Taubaté”. Trabalhou como cronista esportivo na “Rádio Difusora de Taubaté”, com seu dono e fundador, Sr. Emílio Amadei Berings. Pertencia à Associação Paulista dos Cronistas Esportivos de São Paulo. No Batalhão da Polícia Militar de Taubaté - 5º BPMI de Taubaté, tem uma sala que leva o seu nome. É a sala da Imprensa, em sua homenagem.
Foi um dos sócios fundadores do Rotary Club Centro, de Taubaté. Pertenceu também ao Lions Club de Taubaté e Clube dos Vinte e Um Irmãos Amigos de Taubaté. Pertenceu à Diretoria da APAE – Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais. Pertenceu ao CAST de Taubaté. Viajou com a Forma Expedicionária Brasileira – FAB – em pesquisa jornalística, para Documentários.
Era autodidata, e tinha grande conhecimento da Literatura Brasileira, devido ao seu grande amor pela leitura e pesquisa de nossa Língua. Dominava também o Inglês Britânico.
Palmeirense de coração, era torcedor apaixonado pelo Taubaté Esporte Clube e foi seu sócio fundador. Não gostava que chamassem seu querido clube de Burro da Central e ficava mesmo irritado com tal título. Em 10 de setembro de 1976, recebeu da Câmara Municipal de Taubaté – e com muito merecimento – o título de Cidadão Taubateano.
Faleceu, em 26 de julho de 1996, deixando atrás de si uma brilhante carreira.